No interior do arco-íris

“Existe uma diferença óbvia: o público alvo. Tu vai ver bem pouca gente heterossexual lá. Mas fica nisso. A música é a mesma, a bebida também, tem fumaça, jogo de luzes. Igual a uma balada heterossexual”.

Essa é a voz de quem vai lá sempre. Então, quem sou eu para desacreditar? Confiamos e fomos. Não deu outra. O público alvo é bem diferente mesmo. Mas para nós, bastões do preconceito, não houve o impacto esperado. Era uma balada normal mesmo. Com uma quantidade absurda de homens, mas normal. Esperávamos o inferninho, vimos nada demais. Mas como já foi especificado, estranhamos bastante a machalhada exalando sensualidade. Ou tentando.


No mais, tudo normal. Fomos para o andar de cima olhar a pista. Lá de cima o contexto se traçava:

- O xaveco ao pé do ouvido no meio de pista é engraçado.
- Dois barbados que pareciam o Lula e o Palocci discutindo o futuro do país davam beliscõezinhos um no outro.
- As rodinhas típicas de meninas na balada não existem. Rola um olho no olho forte.
- Algumas ‘meninas’ desfilam imponentes na pista, mas são minoria. O sujeito mais comum é o homem normal, alguns bem vestidos, outros nem tanto.
- Regatinha branca predomina.
Xaveco ao pé-do-ouvido




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